27 abril 2007

Pausa

Ao fim de quase 70 dias e 60 posts este blog vai fazer uma pausa.
Na próxima semana é o 1º de Maio, e por isso é feriado em toda a China (a chamada "semana dourada").
Vou aproveitar e vou para a província de Sishuan, mesmo no coração da China.
Vou a Chengdu (a capital da província) e para uns parques e montanhas à volta.Quando regressar, cá estarei para contar novidades do Império do Meio.

A arte de... estar de cócoras

Filosofias à parte, uma das coisas que separa claramente a chamada "cultura oriental" da "ocidental" é a capacidade de sentado sobre os calcanhares (eu não sou muito destas dicotomias ocidental/oriental).

É mais do que frequente encontrar os chineses nesta posição, sejam eles empresários ou operários, seja para descansar, ler, jogar, conversar, ou outra coisa qualquer.
Mesmo quando existe um murinho ou um banco por perto, muitas vezes são preteridos em favor desta posição.Para os “ocidentais” dominados há centenas de anos pela ditadura da cadeira trata-se de um exercício complicado, pois as articulações e os músculos já não se adaptam a tal posição com facilidade.

Isto aplica-se também às casas de banho, onde normalmente não existe uma sanita mas sim um buraquinho (também conhecido como “à caçador”).
Claro que para os chineses isso é um descanso, mas tenho ouvido bastantes queixas dos portugueses que estão comigo (sobretudo das portuguesas).Devo dizer que tive um professor de yoga que dizia que a cadeira tinha sido das piores invenções da humanidade, e que muitos dos problemas de postura, equilíbrio, articulações, etc. eram derivados do seu uso.
Realmente, existe uma série de teorias que advoga as grandes vantagens de estar de cócoras. (aqui um site em inglês)

Relativamente às casas de banho, o mesmo professor dizia que havia de escrever um livro denominado “A arte de Benka Ghar” em que iria explicar as grandes vantagens da posição aqui referida e muitas outras coisas relacionadas com “a arte”.
E não é que escreveu mesmo?
Encontrei o Link aqui.
Parabéns Edson.

A cultura do megafone

Ao contrário de Portugal, onde o megafone é um instrumento claramente em desuso, tendo apenas algumas aparições esporádicas nas claques de futebol, na China é frequente ver megafones por toda a parte, com as mais díspares funções e com diferentes perfis.
São tão frequentes no dia-a-dia que creio que já ninguém lhes liga nenhuma (eu pelo menos não ligo, mas também não percebo nada do que estão a dizer...).
Ficam algum exemplos comuns:
  • O megafone organizador – é usado normalmente por pessoas de farda para organizar a multidão. Creio que lhes confere um certo estatuto. É frequente vê-los nas estações de metro ou de combóio e nas passadeiras para atravessar as ruas, a darem as suas leis sobre o lado para onde nos devemos chegar ou a velocidade a que devemos andar;
  • O megafone comercial – é usado para promover a venda de produtos. Pode ser usado na rua ou dentro das lojas e supermercados. Tem o detalhe particularmente irritante de ter uma opção de “repeat” que permite deixá-los ligados a repetir a mesma mensagem promocional mesmo sem estar ninguém a "tomar conta";
  • O megafone turístico – este é usado pelas guias turísticas mesmo que só estejam a “guiar” dois ou três turistas. Tem a particularidade de muitas vezes não assumir a forma de megafone tradicional. É um microfone ligado a um altifalante preso ao cinto. Alguém distraído pode facilmente pensar que conseguiram o dom de falar... por locais suspeitos;
  • Os autocarros falantes – esta é outra novidade: os autocarros aqui têm um altifalante virado para fora. Vai-se na rua e é possível ouvir os autocarros a falar. Quando se passa perto de uma paragem de autocarro é uma gritaria. No início ainda pensei que seria particularmente útil para insultar os outros condutores. Mas não. Parece que é só para avisar que está a chegar à paragem, para as pessoas terem cuidado.

25 abril 2007

Finamente.. a máquina

Finalmente comprei a máquina.
É uma Lumix FX07.Talvez pareça um pouco estranho, para quem estaria à espera de uma mais tradicional Nikon, Sony ou Canon.
Mas eu explico:
O meu (único?) critério de escolha foi o facto de esta máquina ter umas lentes Leica com um ângulo mais largo que o normal - 28mm.
Quem não souber e quiser perceber o que é um ângulo de 28mm carregue aqui.

Ainda não tenho fotografias novas.
Espero que não seja muito complicado trabalhar com ela - o manual que vinha com a máquina vinha em Chinês e Russo - tenho de o sacar em inglês da internet.

Sempre...

24 abril 2007

Mercado de Tecnologia

Passam por esta altura dois meses que cheguei à China.
Para marcar essa efeméride, tinha decidido oferecer a mim próprio uma prenda: Uma máquina fotográfica digital.
Nada o outro mundo - uma daquelas pequeninas compactas.

Após um processo demorado de análise lá me decidi por uma marca e modelo.
Como aqui é tudo negociável, e havia outros dois portugueses interessados, decidimos que íamos comprar todos o mesmo modelo para tentar conseguir um desconto de quantidade.

No sábado lá fui para o distrito de Haidian, onde está o centro das tecnologias de Pequim.
São vários edifícios de mais de 10 andares, todos eles repletos de lojas e escritórios de computadores, máquinas fotográficas, leitores de MP3 e tudo o mais que se possa imaginar no universo da electrónica.
Se, mesmo fora dos edifícios aquilo já é confuso que chegue, entrando dentro, parece que entramos noutro mundo - uma confusão. É que as lojas não são como as lojas de shopping em Portugal. São balcões e expositores uns em cima dos outros, sempre com muita gente a circular e a comprar e com os vendedores permanentemente a chamarem-nos.
Como eu já disse, aqui tudo é negociavel, por isso o processo de compra pode ser interminável. Parei em dezenas de lojas, perguntei preços, negociei, perdi a paciência.
O pior, é que o processo não acaba aqui.
Quando a possibilidade de fechar o negócio é concreta, os vendedores levam-nos para um escritório noutro piso (ou noutro prédio) onde nos mandam sentar (por norma num sofá vermelho) e se passa à fase de testar a máquina e de negociar mais calmamente.
Tudo isto, como devem imaginar, demora imenso tempo.
Literalmente, tentam vencer-nos pelo cansaço.
Mas o pior ainda estava para vir...
É que chegado quase ao fim, quando ía comprar as 3 máquinas ao preço negociado, o vendedor diz-me que não aceita Visa.
Uma barracada... O meu multibanco tem um limite diário de levantamentos e por isso só foi possível comprar duas.
Já me tinha comprometido a levar para os outros portugueses...
Ora bolas! Uma tarde perdida, três doses de paciência esgotada, e... nada de máquina.

23 abril 2007

O ano do Porco - nascimentos e casamentos

Este é o ano chinês do Porco. Mais do que isso, é o ano do Porco Dourado.
Dispensam-se piadas fáceis sobre a coincidência com a minha vinda para cá.
O calendário chinês baseia-se em ciclos da lua e associa um animal a cada um dos doze meses do ano. Os astrólogos prevêem o futuro através das relações entre os animais e as características de cada ano.
Reza a tradição que os bebés nascidos em ano de "Porco Dourado" terão boa sorte toda a vida. Os casais chineses levam a crença a sério, uma vez que esta conjugação de factores só acontece a cada 60 anos.

Vem isto a propósito de uma notícia que eu vi no outro dia sobre os problemas inerentes a este acontecimento.
Acontece que a existência de um "Porco Dourado", aliado à política de "um filho por casal" fez com que muitos casais apontassem baterias para este ano.
Fazendo umas contas simples, a notícia explicava que, imaginando que uma parte significativa dos casais antecipou os planos de ter filhos que teriam só para o ano ou daqui a dois, e outra parte "se andou a poupar" nos últimos dois anos, facilmente chegaram a contas que apontavam para este ano irem nascer cerca de 3 ou 4 vezes mais bebés do que no último ano ou que nos próximos.
Já imaginaram os problemas que isto acarreta para as maternidades e para os hospitais e, no futuro, para as escolas onde os meninos vão estudar?

Lembrei-me de escrever sobre isto porque ontem fui a um parque (Ditan) onde, aproveitando as flores da Primavera, havia dezenas de noivos a tirarem fotografias.
Entre um aberrante piano branco no meio do jardim, uma cesta de bambú pendurada numa árvore e umas placas de esferovite para regular a luz, safavam-se algumas noivas que, para sorte dos noivos, eram bem engraçadas.

Antes de fazerem algum comentário mais irónico, devo dizer que acho que o imaginário de um casamento em Portugal não é assim tão diferente deste. Ou é?

Já agora, para aqueles mais interessados, deixo uma informação relativa a um costume chinês: Nos casamentos é costume colocar um caractere da "dupla felicidade" (como o em baixo) num local bem visível para os noivos.
A história associada a esse caractere pode ser encontrada aqui (em inglês).

22 abril 2007

Bastante Mao

Fui jantar a um restaurante que incluia um espectáculo relacionado com temas Revolucionários e maoistas.
Foi algo que conseguiu fazer uma fusão entre o La Féria e o Coro dos Pioneiros do Exército Chinês (não sei se isto existe, mas espero fazer-me entender).O cenário com as tremulantes bandeiras vermelhas com publicidade da Microsoft e da Lenovo (marca de computadores chinesa) fala por si...

20 abril 2007

Marca Portuguesa

Que aqui na China se encontram imitações e contrafacções de imensas coisas, já se sabe que é verdade.
O meu post sobre as sapatilhas já é retrata um pouco isso.
É claro que só são copiadas as grandes marcas de reconhecimento mundial
Eu andava curioso para saber se alguma vez ía ter o "prazer" de ver uma marca portuguesa a ter esse privilégio.
Esse dia aconteceu!
Pois conseguem imaginar qual é a marca portuguesa de renome internacional, que merece ser contrafeita na China?
Pois é!
É mesmo o mítico, o fabuloso, o poético, o esplendoroso... SG Ventil.
E esta, hem?

19 abril 2007

Os Anti-Bruxinhas

Em Portugal, de quando a quando, podem ver-se no ar uns flocos de pólen que parecem algodão a flutuar.
É algo pouco comum e que, talvez por isso, considero bastante bonito.
Tenho uma amiga que chama a esses flocos "bruxinhas".
Como não tenho um nome melhor para lhes dar... adoptei esse.
São mais ou menos como o que mostra a foto de cima, mas sem caule.

Estou a falar sobre isto porque nesta altura do ano, aqui em Pequim, há ruas em que existem tantas dessas "bruxinhas" que parece que está a nevar intensamente.

Isto acontece de tal forma que, segundo o China Daily (único jornal em inglês), as "autoridades" começaram a ficar preocupadas com a qualidade do ar (deve ser uma piada), com as alergias, os problemas respiratórios, e com os problemas de trânsito motivados pela visibilidade reduzida e pelas avarias nos carros.

Vai daí... para pequenos males, grandes remédios:
As mesmas "autoridades" decidiram dar injecções a uns largos milhares de árvores para evitar a queda do referido pólen.
O jornal adianta que se trata de um método inovador e nunca utilizado: o "inibidor da reprodução das árvores" que não vai ter efeitos negativos no seu crescimento.

Pelos vistos, desde 2001 já é proibido plantar exemplares "fêmea" de determinadas árvores.

O artigo termina com um fantástico "em 2006 já tinha sido tentada uma cirurgia transsexual em cerca de 100 árvores, fazendo excertos de árvores macho para árvores fêmea, mas o custo era demasiado elevado".

16 abril 2007

O meu nome Chinês

1ª parte: tradução pelo som:

João . Medina
若昂 . 麦迪那

- lê-se "ruò" - conjugação de 3 caracteres - erva, certo e parecido;
- "áng" - conjugação de 3 caracteres - sol, impressão e alto;
.
- "maì" - um caractere (alguém me ajuda a escrever isto?) - cereal;
- "" - 2 caracteres - de e sucesso;
- "" - 1 caractere - aquele que.

2ª parte: tradução pelo significado:

Prata . Pinheiro
银 . 杉
Ying . Shan
(Obrigado à Cindy pela tradução)

15 abril 2007

Papagaios

O rápido desenvolvimento da China é um fenómeno bastante recente (10-15 anos).
Como é sempre mais rápido mudar a forma do que o conteúdo, esta evolução é motivo para grandes contrastes que se podem encontrar no dia-a-dia de Pequim.
Coexistem com os executivos engravatados e com os arranha-céus de vidro e aço uma série de pequineses que ainda se dedicam a actividades mais tradicionais.
Um exemplo do que estou a falar é dado pelos senhores que é comum encontrar a lançar papagaios de papel.
Quando os dias são de sol e se levanta uma aragem, é frequente ver inúmeros papagaios coloridos nos céus de Pequim.
Não se pense que isto é considerado uma simples brincadeira de criança, pois o mais normal é que os papagaios sejam lançados por uns senhores de uma idade já bem madura.
Alguns deles, à falta de um jardim ou parque próximo, utilizam mesmo os locais mais inverosímeis: já os vi a lançarem papagaios no meio de rotundas e de nós de acesso às auto-estradas.

12 abril 2007

A minha casa

Cheguei à conclusão que ainda não tinha mostrado os meus aposentos.
Trata-se de um estúdio de 50 metros quadrados.
Um T0 , que consegue conjugar numa só dependência diferentes espaços distintos: hall, cozinha, wc, salinha, escritório e quarto.

Só é pena que a cortina que se vê nas fotografias não consiga tapar a luz decentemente. Tenho de arranjar uma venda para os olhos.

Quem me quiser vir visitar, já sabe com o que pode contar...

10 abril 2007

Futebol - O Puskas de Pequim

No final do dia lá fui jogar.
Eramos 2 portugueses, um americano com os dois filhos e muitos chineses. Todos amigos e colegas de trabalho do Nuno.

Na parede havia uma grande bandeira da Hungria e uma faixa a dizer "Welcome to the Puskas Tournament". Fica aqui a minha homenagem à Dora que é a única húngara que eu conheço (tirando os que são metade de chocolate - piada forçada, admito).

Mas o nome do torneio não podia vir mais a propósito. É que eu senti-me o verdadeiro Puskas:
Em primeiro lugar, porque os adversários tinham um nível suficiente para que a minha "classe futebolística" se pudesse destacar quase ao nível dele.
Em segundo lugar porque a minha forma física deve estar muito próxima da forma física do Puskas... actualmente (humor negro).

Futebol - as sapatilhas

Sexta-feira fui jogar futebol.
A minha primeira actividade desportiva desde que estou em Pequim.

Antes de tudo tive de ir comprar umas sapatilhas para jogar.
Os esmifrados 20 quilos que a Lufthansa me permitiu trazer para uma estadia de 5 meses foram manifestamente insuficientes para trazer algo mais do que o essencial.
Assim sendo, à hora do almoço lá fui eu até ao "Silk Market", o mega-centro mundial da contrafacção (há-de merecer um post específico).
Lá fui eu ao piso dos sapatos até encontrar umas sapatilhas que me agradaram: umas Adidas todas XPTO, como as da foto:

Eu já levava um preço de referência que rondava os 7 euros - 70 Yuans / Remimbis / Kuais - várias formas de dizer o dinheiro chinês - até nisto são complicados.
Mas não consegui fazer com que a rapariga baixasse dos 10.
Ela alegou que eram de pele e para provar, passava com um isqueiro por cima a dizer que não ardiam.
Eu ainda tentei dizer-lhe que eu não ía para os bombeiros e que eram apenas para jogar futebol, mas não resultou...
No final ainda me pediu mais 5 yuans para comprar uma água, que eu a tinha cansado muito a negociar.
Eu dei...

09 abril 2007

Primavera?

A Primavera aqui, como no resto do hemisfério Norte começou a 21 de Março.

Até agora das poucas coisas em que tinha sentido isso foi o facto de terem desligado o aquecimento do meu apartamento.
É que aquecimento na maioria dos edifícios de Pequim (como acontece noutros países frios) é fornecido por centrais térmicas que se espalham um pouco por toda a cidade.
Eu tenho central destas mesmo ao lado do meu prédio (ver aqui).
Dantes eram a carvão o que devia ser bem pior. O problema é que com a chegada da Primavera, Puff!, desligam estas centrais.
Isto independentemente de ainda estar frio ou já fazer calor.
Ainda por cima a casa é virada a Norte.
Moral história: já ando há uns dias a dormir de camisola polar.

Ainda a propósito da Primavera: Ontem apanhei um dos (até agora raros) dias de céu azul em Pequim. Para compensar o último post, coloco umas fotografias tiradas à porta de casa:

08 abril 2007

Animais de estimação

Fui a um mercado de animais vivos.
Fica a ressalva de que se tratava de animais de estimação, ou seja, não eram para comer.
Entre uns "normais" pássaros, coelhos, gatos, cães e peixinhos, também encontrei outras coisas, no mínimo estranhas. As imagens falam por si.

Grilos:

Minhocas: (presumo que seriam comida para pássaros, e não propriamente um animal de estimação, mas nunca se sabe):

Outros animais:

Não nos podemos esquecer que em Portugal também se comem caracóis, no São João também se vendem grilos, e também se vendem minhocas para a pesca (o célebre "há bicha"...)

05 abril 2007

Pingyao - o regresso

Isto de ter ido passar um fim de semana fora já deu para ocupar uma semana inteira com Posts.
Apesar de naturalmente ainda existirem muitas coisas por contar, este vai ser o último, pois não quero tornar-me muito maçador. Vou apenas contar uns pormenores do regresso a Pequim.

Para grande satisfação nossa, conseguimos com que o regresso fosse feito de avião, através da (até então) desconhecida "Hainan Airlines". Os simpáticos 30 Euros que custou a viagem deixavam alguma apreensão no ar.

Como Pingyao não tem aeroporto (ou se alguma vez teve, já deve estar coberto pela poeira) o voo partia de Tai-Yuan, a capital de Shanxi, que dista uns 100 quilómetros de Pingyao.
Arranjamos um motorista e uma Toyota Hiace.


Isto permitiu-nos ter um contacto real com as estradas chinesas.
Aprendi que a forma mais segura de ultrapassar é pela direita, porque pela esquerda podem vir carros de frente. A faixa lenta é a da esquerda, assim os choques frontais são menos graves... rica teoria.

Mas o melhor foi a experiência "once in a lifetime" de andar em contramão na autoestrada. É que numa dada altura da "auto-estrada" pareceu-nos vislumbrar ao longe umas cabines de portagem. O nosso simpático motorista, com pena que nós tivessemos de dividir uns 2 euros pelas 10 pessoas, decidiu fazer inversão de marcha e seguir uns quilómetros para trás em contramão.
Mal encontramos um caminho de cabras que permitia sair da auto-estrada saímos, contornamos as portagens, e voltamos a entrar... perfeito.

Com este motorista "pé na tábua" acabámos por chegar a Tai-Yuan muito antes do previsto. Ainda deu tempo para almoçar e tomar café (sendo que o café custou o dobro do almoço).

Apesar da descolagem turbulenta, a Hainan Airlines portou-se muito bem.

E podem acreditar, que pela primeira vez, chegar a Pequim me fez quase sentir como chegar a casa.

04 abril 2007

Pingyao - Sakura Café

Como seria de esperar, a noite de Pingyao, não era muito animada (não estou a falar das camas para três, claro).
Safou-se o Sakura Café.
Em que outro sítio do mundo se poderão ver nas paredes de um bar frases como "Study hard progress" ou fotos do Mao por cima de posters do Justin Timberlake?