02 julho 2007

Tibete

Não sei bem porquê, mas o Tibete despertava em mim um certo fascínio.
Telvez por isso, decidi-me a aproveitar a minha estadia para ir lá.
Isto apesar de a viagem ser longa, carota e de eu só dispôr de poucos dias para ficar por lá.
Praticamente só deu para conhecer Lhasa.
Mas valeu a pena.
Sem dúvida alguma.
As fotografias que tirei testemunham um pouco do que vi:
http://chinamedina.com.sapo.pt/

Como tenho feito noutros casos, ficam aqui os meus destaques:

1 - A viagem de avião
A viagem de avião foi um bom prenúncio para os dias que se seguiram.
Vistas fantásticas a perder de vista.
Ao longe, os Himalaias.
O monte mais alto do mundo, o Evereste, fica no Tibete.
Será que o vi? Ao longe?
2 - A aridez da paisagem
Não vinha a contar com a aridez da paisagem.
Assim como a Mongólia ou mesmo Pingyao, o Tibete é muito seco.
Do ar, só se vê a cor de terra e de areia.
Mesmo quando passa um rio.
Por vezes, um campo verde, sinal da presença humana.
3 - Lhasa
Lhasa é a capital do Tibete.
A maior surpresa em relação a Lhasa foi a sua reduzida dimensão.
No final de cada rua via-se a montanha.
A cidade acaba ali.
4 - A altitude
Tinham-me avisado que poderia sentir os efeitos da altitude.
Por estar quase a 4000 metros de altitude, em Lhasa há menos oxigénio, o que pode provocar tonturas, más-disposições e até coisas piores.
A mim não me deu nada disso, apenas cansaço. É natural...

5 - A religião
O Budismo está omnipresente em Lhasa.
Levei uma injecção brutal: Dalai Lamas, Budas, Seita do Chapéu amarelo e do Chapéu vermelho, mosteiros, monges, peregrinos, protectores...
Apesar de a minha ideia inicial ser bastante diferente, o que vi aproxima bastante o budismo de outras religiões:
Peregrinos, pessoas a cumprir promessas, a rastejar, monges, ofertas em dinheiro, orações permanentes, purificações...
6 - Os monges
Os monges são uma imagem comum em Lhasa.
É impossível olhar para algum lado em que não se veja um monge, no seu traje avermelhado.
7 - A roda das orações
Este é o instrumento mais estranho que eu tive a oportunidade de conhecer.
É uma espécie de tecnologia espiritual.
Funciona assim: coloca-se um papel com uma oração (mantra) dentro da roda, e depois faz-se girar à volta como uma roca.
Cada volta corresponde a uma oração.
Eu diria que mais de metade das pessoas que vi, andava às voltas com uma coisa dessas.
O mesmo acontece com uns cilindros metálicos que se fazem rodar (sempre no sentido dos ponteiros do relógio).
8 - Os mosteiros e o palácio de potala
Como foi construído na base de uma religião, andar pelo Tibete, e particularmente por Lhasa faz-nos cruzar com inúmeros mosteiros e templos.
O mais emblemático é sem dúvida o Palácio de Potala, onde morava o Dalai Lama - sede espiritual e administrativa do Tibete até à "invasão" ou "libertação" (conforme os pontos de vista) pela China.
9 - Os Tibetanos
O melhor de tudo no Tibete: simples, orgulhosos, simpáticos, ... Diferentes...

Tudo isto documentado fotograficamente em:

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Absolutamente....lindo!
pipocas

04 julho, 2007  
Anonymous Anónimo said...

tibeste no tibete?
tibeste bem?

pai

04 julho, 2007  
Anonymous Anónimo said...

adorei essa do "tibeste no tibete"!
Já vi que a "fazedura" de trocadilhos está na familia como algo inato!!
Pffff...Fazes-nos muita inveja, isso é que é!
Outra dimensão!
Até já!!!!!

04 julho, 2007  
Blogger foxtrot said...

Que inveja! Sempre quis visitar o Tibete... Era umas das minhas viagens de sonho!!
E verdade, encontrei o teu blog por acaso! SPI nos 4 cantos do mundo!

Aproveita a estadia por esse cantinho do mundo!

Beijinhos,

Maria

05 julho, 2007  
Blogger Zorra said...

estiveste no Tibete?? Mais nada?? Tens a certeza que ainda não queres ir a mais nenhum lado?? GRRR (isto é so inveja..e das grandes)

05 julho, 2007  

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